Sentimentos do mundo



Minha terra agoniza de dor os sentimentos do mundo,
lágrimas e corpos rumam, de algum modo, para o Negro -  Solimões, em direção ao Oceano;

Cá distante, o peito aperta, acelerando as batidas de um coração aflito como se não houvesse quimera;

Dói, não a falta de velas, mas não poder espiar o último  a-DEUS dos que partem deste mundo, de tantos encantos, mas de tantos monstros a brandir - em forma de escárnio – o sofrimento, daqueles que “JAZ” vão;

Nosso grande Ajuricaba, da tribo dos Manaós – nada pode fazer –
senão confortar o coração dos guerreiros (profissionais da saúde e tantos outros) que estão na linha de frente, enfrentando não mais o colonizador, mas os próprios colonizados,
Como alento, acalentam-se nos poemas e poesias do imortal Thiago de Mello PARA OS QUE VIRÃO,
nas vozes melodiosas dos Raízes Cablocas,
dos Garantidos mais Caprichosos;

Haverá um tempo em que nos orgulharemos de ser gente - de carne e osso - sem rótulos, sem distinção,
SEM MONSTROS,
pois a vida, meu irmão, é um sopro curto,
curto sopro que se esvazia, 
mesmo aos incrédulos,
cegados por seu capitão ...

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