Poesia

Poeta é Pessoa,
É Drummond;
È Borges;
É Camões;
É Melo;
É Thiago, o de Melo;
É Cecília, a de Meireles;
É o Poetinha, o de Moraes;
É Luis, o Pinto;
É Irene, a Severina;
É Ivana, a Ferigolo;
É Everton, o Barbosa;
É Chagas, o do Vale;
É Marta, a Cocco;
É o Cabral, o de Melo Neto;
É Ferreira, o de Gullar;
E todos os outros grande poetas;

Mas todos podem fazer poesia,
Os Pedros,
Os Joãos;
As Marias;
Os Franciscos;
Os Joaquins;
Os Antônios;
Os anônimos;

A poesia expõe a sensação das coisas ditas e mal-di-tas;

Dos sem rumos,
Dos com direção,
Dos sãos;
Dos ébrios;
Dos sóbrios;
Dos apaixonados;
Dos desamados e desamores;

A poesia revela os mais belos detalhes do vivido;

Dos timbres da aurora;
Dos  raios cintilantes do meio-dia;
Do entardecer das almas;
Da noite que se aproxima após o Sol afundar no mar;
A poesia pertence a todo sen-ti-dor como advertira Pessoa, o Fernando.








Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

PARA OS QUE VIRÃO (Thiago de Mello)

Democracia na América

Um governo ao Centro