Devaneios



Carrego comigo todas as saudades dos tempo idos,
Tenho em mim todos os sonhos,

Sobre meus ombros estão os deuses e todos os seus fantasmas,
Sou um louco à deriva no oceano aberto pelos tantos "Hemingways" que há em mim.

Alimento-me das incompletudes e dos devaneios à beira do cais e dos mares não navegados.

Estou na primeira fila do campo de batalha, mas penso na beleza da música que ecoa em minha dramática imaginação roterdariana.

Sento-me à beira do fogaréu e só penso em voar, como se em mim existissem as asas de Ícaro.
Renuncio ao último cálice como se tivesse um encontro místico com dono do Primeiro Motor Móvel aristótélico.

Já é noite e Júpiter ainda não se anunciou, mas o céu reluz em todas as suas dimensões a beleza do universo astral...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

PARA OS QUE VIRÃO (Thiago de Mello)

Democracia na América

Um governo ao Centro